Peço desculpas aos pauteiros, não sei como funciona na prática a rotina desses profissionais, nem as limitações pertinentes, e problemas estruturais dos veículos impressos, e talvez por isso, nem tenha o direito de criticar algo que só conheço na teoria, mas, percebo muita falta de criatividade nos temas abordados em jornais.
Um determinado assunto pode render várias matérias, desde que seja analisado e explorado em várias vertentes. Porém, a mesmice se faz presente dentro das redações.
Na faculdade, nas aulas de “Técnicas de Jornalismo”, a gente aprende que uma leitura para ser agradável, tem que prender a atenção do leitor, do início ao fim, por isso o “lead” ou técnica da pirâmide invertida (como, onde, quando, como e por que) é aplicado logo no primeiro parágrafo.
Mas, não é isso que acontece. Ler diariamente um jornal, nem sempre é sinônimo de informação, inovação e entretenimento. Às vezes é uma chatice!
E jornal é caro mesmo! Inacessível para a maioria da população, que é pobre! O que paga a tiragem é a publicidade, portanto, deveria ser mais barato, pois, assim teríamos acesso diário à informação.
Sem intenção, mas, já cutucando a “catiguria”, alguns jornalistas querem passar uma imagem “intelectual” e escrevem em jornais como se tivessem dissertando uma tese acadêmica. E esse, a meu ver, não é o objetivo, pois, a informação deve ser transmitida com clareza e objetividade. Eles se acham o dono do mundo, mas, trabalham com tudo mastigado. Saem da redação, com o roteiro na mão, e todas as fontes que irão entrevistar (pelo menos, na época que fiz faculdade era assim. Hoje não sei se mudou). A função deles é apenas entrevistar, em alguns casos decupar uma fita, que é um porre, e estruturar as frases até que “aquilo” se transforme em uma matéria.
Esqueci de um detalhe, muitas vezes esse trabalho não chega a resultado algum, pois, o texto não é publicado. Vai pra gaveta! Ou então, pra pilha de papéis reciclados, vira rascunho!
E o “editor chefe”? Pega o texto, que você se matou pra escrever, utilizando todos seus neurônios, e muda completamente o sentido de tudo! Põe ali, palavras que você não escreveu, raciocínios que seu cérebro não processou, enfim, descaracteriza totalmente seu estilo. Aí...você olha e diz: não fui eu quem fiz isso! Não me reconheço dentro desse texto!
Mas, mesmo assim vocês continuam se sentindo (é gerúndio mesmo! É feio, mas, dá efeito!).
Na USP, no curso de “Jornalismo e Políticas Públicas Sociais”, um dos temas abordados foi à nova visão que o jornalista deve ter, e não tem! O senhor da razão, aquele que acha que sabe tudo, deve propor a um determinado tema, algumas resoluções para que o leitor reflita o que deve ser feito, pra obtenção de determinado objetivo. Portanto, tem que colocar a “cachola” pra funcionar e abandonar o estilo “piloto automático” de ser.
Os seres arrogantes, que acham que detém o poder e a informação, devem baixar a “bola” pois, vocês não estão podendo tanto assim!
Acabo de me encontrar nesse texto! Meio revoltada, meio intelectual, meio esquerdista, meio anacrónica, meio Michael Jackson, meio Madonna...meio sei lá o que...
O que adianta ter todo o conhecimento do mundo, se você não sabe utilizar isso a seu favor? Aplique, inove e invente! Bote a mão na massa! Trabalhe!
Sou Tonga, monga, incerta, sentimental, sou tudo e nada! Sou assim...meio sem estilo nenhum!Vamos lá galera...o que vocês acham disso? Pode detonar nos comentários...eu deixo!
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