domingo, 8 de novembro de 2009

Urgente: Seja um doador de ossos


Crédito: Unifesp

O INTO (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), localizado no Rio de Janeiro, foi criado em 1994, pelo Ministério da Saúde e hoje atende exclusivamente pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Instituto necessita de doadores de ossos, atualmente 1400 pacientes aguardam na fila de transplante.  Os números são alarmantes, apenas 10 doações recebidas em 2004 e duas em 2005.
Considerado órgão normatizador de procedimentos em ortopedia do país, hoje se destaca como centro de excelência no tratamento de doenças e traumas ortopédicos, de média e alta complexidade.
Com carência de doadores, e apenas 1 pode beneficiar até 35 pacientes, as cirurgias têm sido realizadas com menos freqüência do que deveriam. A capacidade de armazenamento e processamento de material permite a realização de até quase mil transplantes ao mês.


Joelho, medicina desportiva, quadril e coluna, crâniomaxilofacial, mão, microcirurgia ortopédica, são outras especialidades que o instituto atende. Possui  15 consultórios, 144 leitos de internação, 15 de terapia intensiva, 8 salas cirúrgicas, médicos em 13 especialidades ortopédicas e equipe de 2093 funcionários.


Como funciona o processo de doação de ossos?

Para ser um doador, primeiro você terá que revelar isso a um parente ou representante legal.
Doenças transmitidas pelo sangue como: hepatitie, AIDS, malária, câncer, osteoporose, doenças infecciosas ou uso recente e prolongado de corticóide (usado para doenças inflamatórias, reumáticas, renais e neurológicas), poderão excluir o futuro doador da lista. Um   questionário que deverá ser respondido pela família, irá assegurar a qualidade do material coletado.
A legislação regulamentadora da atividade de transplante no Brasil, determina a recomposição do cadáver após, a retirada de ossos e tecidos. Portanto, o corpo terá sua aparência preservada para o funeral.

Porque doar ossos?

Para pacientes que utilizam próteses ou ainda substituição de preenchimento ósseo nas articulações, decorrentes de acidentes ou doenças.


Seja um voluntário no INTO

Para ser voluntário você deverá atender os seguintes requisitos:
- Idade superior a 18 anos
- Documentação civil regularizada
- Condições de saúde física e mental
- Não ser dependente químico de nenhuma substância
- Capacidade de lidar com situações de adoecimento e morte
- Disponibilidade de até 3 horas semanais de 2º a 6º feira das 9 às 17h.

Mais informações acesse: www.into.saude.gov.br

9 comentários:

  1. Nossa, realmente, é uma surpresa grande para mim ouvir falar em doação de ossos. Não tinha conhecimento dessa possibilidade já que é tão mais falado por ai sobre a doação de sangue, agora, de ossos é a primeira vez que ouço. Esse post é muito importante para a divulgação e conscientização desse fato.
    Parabéns..

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  2. Olá Fernanda, tive pensando, há informações que não chegam a todos, há pessoas que não vêm jornais ou podem ter acesso a este tipo de matéria em um blog, como foi o meu caso, pensei que poderia enviar esta matéria, ou parte dela por email, creio que alcançaria um número maior de leitores. Sei lá, um serviço de utilidade pública... O que você acha?

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  3. Olá Deise,

    Obrigada pelo comentário!
    Sim...já fiz um plano de divulgação para o tema porém, não através de e-mail. Utilizei outras formas...
    Grata pela dica e pelo prestígio ao blog.
    Abraços, Fê

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  4. Marcus,

    Tive acesso ao tema, através do Dihitt. Resolvi escrever algo improvisado e postar aqui. Vale a pena divulgar.
    Bjsss, Fê

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  5. Fê, eu de primeirona já seria uma forte candidata a NÃO doar orgãos: eu sofro de Osteogênese Imperfeita, então não vou sacanear ninguém nesse mundo doando meus frágeis ossinhos, né? rs. Mas vale mesmo fazer o povo saudável saber que existe essa prática. Tem que divulgar MUITO mesmo, pq com certeza esse tipo de doação sofre do mesmo mal que as outras: o preconceito. Ser humano é isso aí, né? Bjão, querida, parabéns pelo blog! ;-)

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  6. Shirley,

    Que tal falarmos sobre Osteogênese Imperfeita? Nunca tinha ouvido falar e creio que seria uma pauta interessante.
    Vamos manter contato ok?
    Valeu pela participação.
    Bjssss, Fê

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  7. Fernanda!
    Eu nunca tinha ouvido falar de doação de ossos! Não imaginei que fosse possível, sei lá. São daquelas coisas que a gente nunca pensa, só quando precisa. De qualquer forma, creio que não possa ser doadora.
    Bjs!

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  8. Bem, sou diabético, teria como eu ser doador? Mesmo não constando da lista de doenças excludentes, da doação de sangue eu já não posso participar, apesar de recomendá-la aos amigos.

    Bem, para aumentar a oferta de doadores de ossos, assim como de outros órgãos, deveria-se criar incentivos para isso, como conceder isenção da taxa de matrícula e inscrição em concursos e vestibulares por um prazo determinado, ou até mesmo de maneira vitalícia.

    O que vc acha da idéia. Se vc participa diretamente, poderia dar essa idéia que me surgiu agora!!

    Bjs Fernanda!!

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  9. Resposta do INTO referente à dúvida do Ebrael Shaddai.

    Prezada Sra. Fernanda,

    Transcrevemos, abaixo, a resposta do médico responsável pelo Banco de Tecidos do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO):

    1. O Banco de Tecidos Músculo-Esquelético do INTO não realiza nenhum tipo de cola para recomposição do cadáver. È utilizado material sintético plástico.
    2. Diabéticos podem ser doadores desde que obedeçam aos critérios de inclusão prescritos no questionário epidemiológico, que é preenchido na ocasião do óbito do candidato a doação.

    Abraços, Fernanda

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