Desfiles da São Paulo Fashion Week promove inclusão social
O Ministério Público Estadual assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), com os organizadores de um dos maiores eventos de moda do mundo. O acordo exige que 10% dos modelos de passarela sejam negros, afrodescendetes ou indígenas.
A moda é um dos segmentos que mais geram riquezas na economia mundial, e tem o poder de beneficiar desde a cadeia têxtil até a indústria de tudo relacionado à beleza.
É um mercado que dita tendências em vários setores, e poder ver ainda mais participação dessa minoria, que ainda é excluída, já é um grande passo na luta contra a discriminação racial.
Particularmente sou a favor da cota para negros nas universidades públicas mas, há quem defenda que isso é inconstitucional e que a medida serve mais ainda para fomentar o preconceito.Precisamos de representações negras nos mais variados cargos de destaque.
A vitória de Barack Obama é um marco bem significativo, já que foi o primeiro Presidente negro eleito, na história dos Estados Unidos.
Antigamente os talentos afrodescendentes eram revelados através do mercado musical (principalmente a Black music) e do esporte (futebol, basquete, etc), hoje vemos com um pouco mais de frequência, negros exercendo papéis de destaque em novelas e nos noticiários televisivos.
A luta contra o preconceito racial, acredita-se que já passa dos 120 anos. Infelizmente é algo que demora a surtir efeito pois, é necessário uma mudança cultural. Mas, estamos no caminho. Como diria Nelson Mandella (ex-presidente da África do Sul e Representante do Movimento Anti-apartheid) "eu odeio o racismo, pois o considero uma coisa selvagem, venha ele de um negro ou de um branco ".
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