Comprovado através de
estatísticas, que o brasileiro em geral, não cultiva o hábito de ler jornal. O
problema não é o desinteresse e sim a impossibilidade de pagar por um exemplar
diário.
São tantas prioridades, que ler
jornal virou quase um artigo de luxo. Existem outros meios, mais acessíveis de
se manter atualizado. Um exemplo, são os noticiários televisivos e a
informações veiculadas através da internet.
Os jornais de bairros, todos
distribuídos de forma gratuíta, tem suma importância diante desta realidade.
Cumprem um 'papel' digamos, social já que a população agradece a iniciativa
dessas mídias.
Contraponto, jornal laboratório
do curso de Jornalismo da USP publicou, na edição do mês de abril deste ano,
uma matéria interessante sobre o tema. A principal denúncia são as novas mídias
que ganharam o nome de 'jornalismo de fachada'. Publicações que utilizam o
jornalismo como atrativo porém, tem como principal objetivo a veiculação de
anúncios publicitários. Geralmente quem lidera esse tipo de mídia são as
construtoras, que ao lançarem seus próprios 'jornais', deixam de anunciar nos
veículos mais representativos. A matéria produzida por Rodrigo Borges Delfim,
alerta a população para que não confundam esse tipo de produto com os jornais
de bairro, pois, esse último atende interesses de toda a comunidade onde
circula.
Mas, não podemos generalizar,
temos muitos tradicionais que há anos prestam serviços à população como é o
caso da Gazeta de Santo Amaro em circulação há 49 anos, Gazeta de Pinheiros há
53 anos, Gazeta do Ipiranga há 50 anos, entre outros, que tornaram-se
referências, já que atuam com a intenção de cobrar dos órgãos competentes
soluções para a população. Além, de manter atualizado os moradores do bairro e
seu entorno e cultura local.
Os jornais de bairro já superam
os diários tanto nos Estados Unidos como na Europa.
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