Como mulher é até difícil, tocar numa questão tão delicada como essa. O apelo aqui não é contra a vaidade, e sim contra a futilidade!
A reportagem de Regina Casé, no último domingo no Programa Fantástico, trouxe a inspiração que faltava para escrever esse post. A diversidade está cada vez mais rara, pois, cedemos aos apelos estéticos. O resultado disso é a padronização feminina, ou seja, ou se é esguia como modelo ou estilo "gostosona como tantas mulheres frutas", que atualmente temos visto na mídia. O conceito de ser mulher, cada qual com suas particularidades, aos poucos deixa de existir.
E os jovens crescem com essas referências, mal entram na puberdade e na maturidade psicológica, e com o corpo em processo de formação, não se aceitam como são pois, seus valores já são deturpados em relação à perfeição estética da atual sociedade. Portanto, a cirurgia plástica há muito deixou de ser apenas reparadora ou para melhorar alguma parte do corpo que causa complexo, virou um verdadeiro comércio lucrativo.
Não é a toa que o Brasil já alcançou o terceiro lugar no ranking da indústria cosmética e da beleza e movimenta US$ 4 bilhões ao ano.
A banalização do setor é tamanha, que já se contemplam através de consórcios, pacientes para a realização de cirurgias. A facilidade de parcelamento de um novo seio ou abdômen, tornou-se um perigoso bem de consumo.
E com isso, para atender os padrões estéticos da atualidade, nós mulheres, perdemos um pouco também da nossa personalidade e individualidade pois, há todo momento queremos ser parecidas umas as outras. Não percebemos mas, estamos virando padronizadas, feitas sob medida.
E os jovens crescem com essas referências, mal entram na puberdade e na maturidade psicológica, e com o corpo em processo de formação, não se aceitam como são pois, seus valores já são deturpados em relação à perfeição estética da atual sociedade. Portanto, a cirurgia plástica há muito deixou de ser apenas reparadora ou para melhorar alguma parte do corpo que causa complexo, virou um verdadeiro comércio lucrativo.
Não é a toa que o Brasil já alcançou o terceiro lugar no ranking da indústria cosmética e da beleza e movimenta US$ 4 bilhões ao ano.
A banalização do setor é tamanha, que já se contemplam através de consórcios, pacientes para a realização de cirurgias. A facilidade de parcelamento de um novo seio ou abdômen, tornou-se um perigoso bem de consumo.
E com isso, para atender os padrões estéticos da atualidade, nós mulheres, perdemos um pouco também da nossa personalidade e individualidade pois, há todo momento queremos ser parecidas umas as outras. Não percebemos mas, estamos virando padronizadas, feitas sob medida.