As assessorias já trabalham a imagem dos seus clientes, pois, resta poucos meses para a decisão, que irá eleger os próximos ocupantes de cargos políticos no Brasil.
2010 é ano eleitoral. O país vai decidir o novo Presidente da República além, de Deputados Federais e Estaduais, Senadores e Governadores.
Quem atua na esfera política, principalmente nos bastidores, conhece bem o termo "limitação". Moldar um candidato para que ele atenda às expectativas de toda uma classe, é tarefa árdua.
Obviamente não posso citar fontes, já que neste caso seria antiético da minha parte, mesmo porque, pertenço à mesma categoria de meus colegas de profissão. Mas, ouvi em "off" muitos Assessores Políticos reclamarem do baixo nível educacional e despreparo de seus assessorados.
Falta de critérios
Quero ser político! Mas, tenho embasamento suficiente pra isso? Estive engajado em algum movimento histórico, que me dê subsídios para exercer o cargo? Tenho conhecimento suficiente para lutar e propor algo relevante à uma sociedade? Que tipo de destaque quero e pretendo ter?
Indagações como essas deveriam ser obrigatórias, antes de se lançar num mundo tão complexo, que exige não apenas vontade, e sim competência e muito conhecimento. Porém, a falta de critérios, resulta em candidatos que não sabem nem ao certo, quais são seus ideais políticos.
Desafios do Assessor
A exploração da imagem de homem "batalhador e de origem humilde", é mais aceita pois, há uma identificação de "valores", ou seja, caem mais facilmente no gosto popular. Portanto, essa é uma característica que joga a favor, e deve ser conservada pelo "assessor".
Agora em relação à falta de fluência verbal, erros primários na língua portuguesa, isso tanto na escrita quanto na fala, e problemas de postura, já que alguns não conseguem se comportar de forma adequada, diante do seu público eleitoral, isso são desafios constantes que o Assessor Político enfrenta em sua rotina. Como lidar com a ausência educacional e cultural de um candidato? Como dar uma nova roupagem em tão curto espaço de tempo?
O político é o próprio produto. Ele vende sua imagem, seu carisma e seu poder de persuadir a massa. Entretanto, essas características não são bastante o suficiente, para formar um verdadeiro líder que represente uma nação.
Não faço parte da parcela da sociedade, que acredita que todo candidato deve ter, no mínimo, nível superior. Mas, sou totalmente contra àqueles que tentam se eleger e não tem domínio do tema política, não tem noção do sistema de funcionamento da máquina e não estão engajados, ou não conhecem os movimentos históricos da sociedade.
Vivemos em um regime democrático mas, deveríamos ser mais criteriosos. Não dá para aceitar qualquer um como candidato, muito menos eleger com nosso precioso voto!
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