sábado, 27 de novembro de 2010

Rio de Janeiro renascerá...quando tudo acabar!


Quem dominará o morro a partir de agora, a polícia ou as facções criminosas?

Não era difícil prever que a situação do RJ chegaria, um dia, a este nível. Em um confronto histórico, entre traficantes e polícia, noticiados até pela imprensa internacional, o clima é de tensão e expectativa e o cenário, de guerra! Soldados do exército, marinha e aeronáutica, todos fortemente armados e com arsenal que inclui helicópteros blindados e tanques, cujos modelos foram utilizados em guerras como do Vietnã, o combate ao tráfico ganha contornos jamais vistos, desde que três facções criminosas dominaram os morros cariocas.
Com a ocupação da polícia na Vila Cruzeiro, onde tudo começou, os traficantes se debandaram, aproximadamente 200 homens, e a imagem da evasão em massa, captada pelo GloboCop e transmitida pelo Jornal Nacional, foi no mínimo assustadora. A opinião pública criticou a falta de intervenção, ao ver a imagem de fuga do grupo, mas, talvez tenha sido uma estratégia inteligente de acuar e fechar o cerco, que facilita a localização e prisão de toda facção e o fato se comprova, com a recém retomada do complexo de favelas do Alemão, pelo contingente militar. 
O Governador do RJ, Sérgio Cabral, o Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame (Secretário de Segurança do RJ) e o Capitão Paulo Botelho, do Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar, entre outros dirigentes, afirmam em entrevistas aos veículos de comunicação, que irão até o fim na busca pelos criminosos. Na ação que teve início dia 21, foram presos traficantes, pessoas suspeitas de participação nos ataques e no tráfico de drogas, além, das esposas de Marcinho VP (apontado como mandante dos ataques) e Elias Maluco, transferidos com outros chefes do tráfico, para a penitenciária de Porto Velho (Rondônia) e de seus três advogados. Outros 20 presos foram deslocados para o presídio de segurança máxima, em Catanduva (PR). 
Antes criticado pela situação caótica que se encontrava o Rio de Janeiro, as autoridades locais (governo e polícia) têm demonstrado não apenas um excelente plano estratégico no combate as áreas ocupadas por bandidos, como uma vontade voraz de ver o Estado novamente no controle da situação. As ações impressionam e alcançam resultados surpreendentes. As medidas visam inibir o poder dos criminosos quebrando qualquer tipo de comunicação entre eles, o que enfraquece e inibe o domínio do grupo. 
A população vive dias de terror, com a quantidade de tiroteios, que obrigam muitos a deixar suas casas em busca de segurança, e depredações como incêndios, que prejudicou o fornecimento de energia elétrica e abastecimento de água, mas, apesar de toda desordem o que impera é a esperança, de que a comunidade onde vivem está prestes a ganhar novos contornos. 
O Brasil se une e oferece solidariedade ao povo carioca, agora a guerra é para valer! Se for preciso, soldados de outros estados brasileiros se unirão aos 2600 homens, para devolver a paz ao RJ, que foi perdida desde que as facções criminosas encontraram uma brecha no sistema e começaram a agir. Intervenções mais severas já eram esperadas há muito tempo, antes do caos se instalar. Mas, foi à retaliação dos criminosos contra as UPP’s (Unidades de Polícias Pacificadoras) que culminou no maior confronto já visto na história. 
Chegou à vez do “Estado” mostrar sua força e provar quem manda realmente no Rio de Janeiro.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

MediaOn 2010!

Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
Marcelo Tas foi a grande estrela da noite, no encerramento da 4ª edição do MediaOn 2010 – Seminário Internacional de Jornalismo Online, evento realizado anualmente pelo Itaú Cultural em parceria com o portal Terra, que aconteceu nos dias 09 a 11 de novembro. 
Um ciclo de oito palestras, com temas voltados para os novos caminhos do jornalismo como: inovação e produção de conteúdo no mundo digital,  atual formato de comunicadores de vídeos web, cobertura das eleições 2010 e o impacto nas redes sociais, mídias socias versus sites de jornalismo, o humor na era digital e o perfil do consumidor de informação, foram discutidos no evento.

Estrelas de Vídeos Web: Sucesso Relâmpago ou os Novos Comunicadores?


Estive no MediaOn 2010 não como jornalista, nem como participante, o convite surgiu através do contato com uma das produtoras do evento.
Com uma platéia lotada de aficionados em tecnologia, mídias sociais e comunicação, Marcelo Tas mediou entre os vlogueiros PC Siqueira, Pablo Peixoto e participação em vídeo call de Joe Penna, o debate sobre produção de conteúdo em vídeo na internet e dicas para fazer uso do recurso e transformá-lo em um meio de comunicação e negócio.


Joe Penna
Joe Penna transformou o ato de "vlogar", em uma profissão rentável. Brasileiro, erradicado nos Estados Unidos, desde os 12 anos, encontrou através da produção de vídeos caseiros, considerado passatempo predileto, não só a saída do anonimato mas, o principal meio de sobrevivência.
Embora já reconhecido de grande parte dos internautas, seu nome se propagou após, a entrevista concedida no programa Fantástico, da Rede Globo
Com uma criatividade muito peculiar e graças ao auxílio de alguns recursos tecnológicos, o vlogueiro de 22 anos, que abandonou a faculdade de medicina, se diz realizado com sua rotina um tanto quanto estafante, já que passa várias madrugadas sem dormir, na produção semanal de seus vídeos.


PC Siqueira
Aos 24 anos, PC Siqueira é considerado um dos maiores vlogueiros da atualidade. Com um trabalho de produção totalmente independente, o colorista e ilustrador de quadrinhos, não vive apenas dos vídeos que posta na internet, ao contrário de seu concorrente Felipe Neto, entrevistado no Programa do Jô no dia 15 de outubro deste ano, que possui um empresário responsável em projetá-lo comercialmente.
PC não se considera uma pessoa bonita e arrancou risos da platéia, quando seu vídeo "Pêssego em Calda, DVD dos BeeGees e Colágeno" foi exibido no MediaOn 2010, em que declara sua aversão pelo padrão feminino de perfeição.
Ao analisar outros formatos, o vlogueiro percebeu que muito das "tiradas" engraçadas nem sempre são apenas da sua expressão corporal e facial e sim da forma como os cortes de edição são feitos no vídeo.

Pablo Peixoto
Blogueiro, roteirista de TV, jornalista, publicitário e vlogueiro profissional, é autor de vídeos como a "Quadrilogia Dunga em um Dia de Fúria" e "Tiririca - o Filio do Braziu". Pablo levantou uma questão interessante ao traçar o perfil dos apreciadores desse tipo de trabalho, que é o público que gosta do improviso. Diferente da TV em que os programas seguem determinado padrão, na vlogosfera a produção não segue um roteiro e nem uma sequência lógica portanto, é um formato totalmente natural e que cai no gosto popular pela simples identificação.

MediaOn 2010 - http://www.mediaon.com.br


Mandamentos do Jornalista

Contam os alfarrábios que quando Deus liberou para os homens o conhecimento sobre a informação, determinou que aquele “privilégio” iria ficar restrito para um grupo muito pequeno de pessoas. Mas, neste pequeno grupo, onde todos se acham “semideuses”, já havia aquele que iria trair as determinações divinas.
Aí aconteceu o pior! Deus, bravo com a traição, resolveu fazer valer alguns mandamentos do jornalista:
1-   
1 - Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental.

2- Não terás feriado, fins de semana ou qualquer tipo de folga.

3- Estarás condenado ao eterno cansaço físico e mental.

4- Terás gastrite, se tiveres sorte. Se fores como a maioria, terás pressão alta, princípios de enfarte, estresse e depressão.

5- A pressa será tua sombra e tuas refeições principais serão: lanches da padaria da esquina, a pizza do pescoção ou uma coxinha comprada no buteco mais próximo do local onde realizarás as reportagens.

6- Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo; se te sobrares cabelo.

7- Tua sanidade mental será posta em xeque antes de completares cinco anos de trabalho.

8- Ganharás muito pouco, não terás promoção, não terás perspectiva de melhoria e não receberás elogios de seus superiores e leitores. Porém, as cobranças serão duras, cruéis e implacáveis.

9- Trabalho será teu assunto preferido; talvez o único.

10- A máquina de café será sua melhor companheira de trabalho; a cafeína porém, não fará mais efeito.

11- Os botecos que ficaram abertos de madrugada serão tua única diversão e somente neles poderás encontrar malucos iguais a ti.

12- Terás pesadelos freqüentes com horários de fechamento, palavras escritas erradas, reclamações de leitores, matérias intermináveis, processos, gritos ao telefone...E não raro, isso acontecerá durante o período de férias.

13- Tuas olheiras e mau humor serão teus troféus de guerra.

14- Por mais que sejas um profissional ético, serás visto nas ruas como um canalha.

15- E, apesar de tudo isso, haverá uma legião de “focas” querendo ocupar seu lugar.

Casa Cor 2010!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Para me desvendar...basta um click!

Quer traçar um perfil psicológico de quem eu sou, é fácil, rastreie as redes sociais que participo! Parece bobagem o que acabo de escrever mas, o assunto é sério!
Deixamos uma série de pistas quem contam um pouco da nossa personalidade, quem somos, o que temos, gostamos, valores, aptidões, como absorvemos e reagimos a acontecimentos externos, enfim, um registro real de nossos aspectos comportamentais.
Tanto é verdade, que as empresas já se anteciparam a essa tendência e utilizam as informações disponíveis no mundo cibernético, para conhecer um pouco mais os candidatos, na hora da contratação. A internet pode revelar muito além, do que uma simples entrevista ou dinâmica.
Nos processos seletivos, tem se tornado comum, principalmente para quem atua com comunicação, os entrevistadores (profissionais de RH ou até mesmo psicólogos) solicitarem o preenchimento de endereços como Orkut, Blog, Twitter, Facebook, entre outros, para uma análise mais criteriosa e como forma também de eliminação, daqueles que não se enquadram na filosofia e perfil da companhia.
Continuando a linha de raciocínio poderia citar, os golpes, assaltos ou quadrilhas de seqüestradores que utilizam o mundo virtual para escolherem suas vítimas mas, isso pode ser tema de um próximo post.
Crimes Virtuais
A era que vivemos da “sociedade da informação” deixou o mundo mais democrático. Todos nós temos vez, o que significa, que podemos compartilhar e expressar nosso ponto de vista com pessoas de vários níveis sociais e culturais, e o Twitter é um ótimo exemplo disso pois, podemos seguir e ser seguido por “pessoas comuns” ou até mesmo políticos, celebridades, etc.
Todo mundo fala o que pensa, o que é um direito conquistado e reconhecido como “liberdade de expressão”, porém, a “falta de bom senso” tem sido constante também! Nessas eleições  tivemos vários exemplos. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) exigiu que um deputado estadual se retratasse através do Twitter por ter publicado uma mensagem ofensiva em relação a coligação de José Serra.
Outro fato que chocou a opinião pública foram as diversas manifestações preconceituosas, iniciadas por uma estudante de direito, e que se propagou no microblog após, a vitória da petista Dilma Rousseff. As mensagens ofensivas contra nordestinos, maiores beneficiados pelo Bolsa Família, lhe rendeu uma ação judicial, aberta pela OAB de Pernambuco.
A internet como nossa aliada

Redes sociais não servem apenas como entretenimento e agregador de contatos profissionais ou pessoais, muito mais do que isso, é uma forma inteligente e eficiente de aprendizado.
Todos os temas factuais são discutidos nas redes, permitindo o acesso a opiniões diferenciadas, que abre margem para a reflexão. Além, de ser uma forma de fomentar a leitura e exercitar a escrita.
Depois que virei usuária assídua do mundo cibernético, ampliei minha visão, me tornei mais crítica e culturalmente mais rica, pois, aprendi a compartilhar e absorver o conhecimento das pessoas que me relaciono.
A internet faz muito bem para quem sabe usar. E inteligente aquele que utiliza esse fantástico recurso tecnológico a seu favor. Essa é a era da informação!



domingo, 31 de outubro de 2010

Dilma Rousseff ganha eleições 2010!

Dilma Rousseff
PRESIDENTA DO BRASIL (2011/2014)

A candidata petista Dilma Rousseff entra para a história política brasileira, ao ser a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente do país.
Após, uma campanha conturbada, já que a vitória era aguardada no primeiro turno e contrariando estatísticas dos institutos de pesquisas, a disputa ao pleito só não foi decisiva devido ao bom desempenho de Marina Silva (PV), com participação significativa representados pelos 20% dos votos de opinião, o que a levou junto com José Serra (PSDB) ao embate para o segundo turno.
Dilma e sua equipe tiveram que administrar temas como o escândalo na Casa Civil, que envolveu a ex-ministra Erenice Guerra, a questão do aborto que repercutiu de forma negativa e abriu margem para discussões religiosas entre a igreja católica e outros segmentos conservadores além, das críticas pelo apoio irrestrito do Presidente Lula em sua campanha.
Dilma Rousseff foi eleita, dia 31 de outubro de 2010, com aproximadamente 56% dos votos, o que representa 55.566.528 do eleitorado brasileiro.



quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Retrospectiva...Eleições 2010!


O que presenciamos na eleição 2010 foi um bate/rebate entre candidatos e pouca objetividade. Há apenas três dias da decisão que irá eleger o novo Presidente da República, dúvidas ainda pairam no ar. É possível exercer o poder de cidadania, através de um voto consciente, com a campanha que tivemos? O horário político, os debates e notícias vinculadas nos meios de comunicação, foram suficientes a ponto de esclarecer a população em relação às propostas de governos dos candidatos ao cargo?

A resposta é não! E quem confirma isso não é apenas a blogueira fiasco que escreve agora. A desconfiança se concretizou assim que li a edição da Revista Época, publicada no último dia 25 deste mês, na matéria principal “O Brasil de Serra e o Brasil de Dilma”. Pensei que talvez fosse uma limitação minha em relação ao tema, mas, percebi tratar-se de um cenário geral.

A revista fez um levantamento para responder aos leitores, quem apresentava questões mais viáveis nas áreas de desenvolvimento social e econômico, educação, pré-sal, infraestrutra e descobriram que além, da pancadaria eleitoral, as respostas para essas perguntas só existiam nas promessas pois, até o fechamento da edição, nenhum dos partidos havia divulgado de fato, o programa de governo.

No horário político, destinado para apresentação dos candidatos e seus projetos, o que prevaleceu foram trocas de farpas. Creio que para os telespectadores, assistir o espaço obrigatório, foi maçante e não muito esclarecedor. Utilizando o conhecimento dos profissionais de marketing político, será que já não é hora de propor uma estratégia diferenciada e mais moderna no formato desses programas?

Marina Silva exemplificou essa situação ao declarar em seu Twitter (creio que não é fake), que era melhor descer do ringue e subir no palanque, em referência ao debate ocorrido no último dia 10.

O fato do Presidente Lula não se posicionar com neutralidade, declarar abertamente seu apoio a sua sucessora Dilma e participado de seus comícios, teria sido esse o estopim para se instaurar o clima de disputa/ataque?

Marina após, ter conquistado um resultado surpreendente, 20% dos “votos de opinião” no primeiro turno, e sua decisão em não oferecer apoio a nenhum dos candidatos, teria sido a outra ponto do iceberg da guerra eleitoral? A conquista de seus eleitores é almejada e terá peso de definição na disputa ao pleito.

O ataque de alguns militantes contra Serra, no episódio da bolinha de papel e do rolo de bobina, impedindo a continuidade de sua passeata e fomentando a violência, foi uma selvageria, porém, utilizada como estratégia para favorecer e vitimar o candidato, ao ser explorado ao máximo em sua campanha.

Confesso que para nós eleitores ou para uma grande parcela, falta empenho em participar de forma ativa da vida política do nosso país. É verdade que no Brasil não existe um hábito cultural de se engajar e discutir nas escolas ou mesmo em casa, o que torna o tema complexo para muitas pessoas. Além, disso falta interesse da população. Precisamos repensar a forma de se fazer política para que tenhamos um Brasil mais consciente, um dirigente escolhido com critério e menos pontos de interrogação.

sábado, 9 de outubro de 2010

Uma visão sobre a morte!

“Morrer aqui é como nascer em outro lugar”

Na visão espírita a morte é apenas uma passagem para o mundo espiritual. Liberto de sua “vestimenta” carnal, o invólucro que lhe pesa de apegos materiais, doenças e vícios, o espírito se liberta e inicia sua nova jornada. A terra nada mais é que um mundo de expiações, provações e aprendizado. A verdadeira felicidade inicia-se após, a morte física do corpo. 

Mesmo para quem crê nessa versão reconfortante da morte, encará-la ainda assim, constitui em um processo doloroso de aceitação. 

Os ritos fúnebres que antecedem a despedida são mórbidos e revestidos de alta carga emocional. Mas, necessitamos passar por todas essas etapas, caso contrário, não há finalização. Choramos a ausência, relembramos os momentos, indagamos o que fizemos e poderíamos ter feito por aquele ente, velamos o corpo e durante esse processo, ocorre certa aceitação é como se passássemos a entender que de alguma forma, os laços terrenos foram rompidos. 

O Budismo e as religiões afro-descendentes apostam na imortalidade do espírito e na continuidade da vida, já parte do Judaísmo crê na reencarnação. Mas, independente do credo doutrinário, o luto é difícil de ser digerido. Não ter a presença física de alguém, causa uma imensa sensação de vazio e dor. A morte deveria ser encarada com mais naturalidade, já que é uma certeza, mas, desestrutura e gera sofrimento. Embora saibamos que um dia todos nós teremos nossa hora de partir, psicologicamente não nos preparamos para isso, negamos essa etapa. 

A vida para alguns têm início, meio e o fim, já para outros não necessariamente essa seqüência que poderíamos chamar de lógica, que consiste no nascer, crescer, reproduzir, envelhecer e morrer acontece da forma como achamos que deveria ser. Quando ocorre essa inversão, quando se morre ainda criança, adolescente ou na fase adulta, a aceitação torna-se mais complexa, pois, lamentamos o que a pessoa deveria ter vivido e não viveu. O mesmo acontece quando o fim é trágico ou repentino. 

A escolha do tema foi por ter vivenciado essa situação, quando um dos meus irmãos foi assassinado aos 16 anos de idade, vítima de um assalto. Em busca de uma explicação para o meu não conformismo, achei no espiritismo, embora não seja considerada uma praticante, o conforto para minha dor. Passei a acreditar que seu destino era realmente este, que sua missão na terra era breve e que ele foi, porque era mesmo sua hora. Não sou fidedigna a doutrina, há pontos de discordância mas, é a que mais me identifico. 
Partindo desta premissa, certa vez conversando com um sábio senhor que perdera seu filho ainda jovem, ouvi: “morrer aqui é como nascer em outro lugar”. Quem assistiu ao aclamado filme “Nosso Lar”, sucesso de bilheteria nos primeiros dias de lançamento, consegue ter uma idéia da imortalidade do espírito e a continuidade da vida, do lado de lá. Se é exatamente da forma como pregam os espíritas, não sei, a única certeza é que a morte ainda é um lugar inacessível para os vivos, portanto, um enigma.

Chico Xavier conhecido como o maior propagador da doutrina, publicou um instigante livro chamado “Jovens do Além”, que reúne uma série de mensagens psicografadas. Nas comunicações mediúnicas, os jovens (mortos por motivos variados) em seus relatos, trazem uma série de particularidades que o médium jamais teria acesso. Relatam nomes e apelidos, datas, enfim, fornecem dados que permitem aos familiares atestarem a veracidade da comunicação. 

Bom seria se todos conseguissem um alento através de um contato com alguém que já partiu mas, como o próprio Francisco Cândido dizia “o telefone só toca de lá pra cá”, ou seja, não dependia apenas da vontade dele e sim da evolução espiritual do desencarnado e do merecimento e preparo de quem busca a notícia. 

Grandes catástrofes ocorridas mundialmente como acidentes aéreos, deslizamentos, incêndios, entre outros, em que várias vidas são ceifadas, são explicadas neste contexto não apenas como conseqüência da ação do homem no mundo ou na natureza. O processo é simples, é necessário morrer para poder nascer. E há tempos já se discute o próximo ciclo, que estamos prestes a entrar. Todas essas mortes coletivas são explicadas como a “nova era espiritual”, que se inicia em 2012 e termina em 2030. Já entramos nesse processo de transição, uns partem para o mundo espiritual e outros mais evoluídos chegam com novas visões e aprendizados diferenciados, com o objetivo de equilibrar o planeta terra. É uma promessa de melhorias em vários sentidos. 

Não tenho a pretensão de pregar atos doutrinários. Somos ainda um país laico, eu acredito! Minha intenção é apenas transmitir essa experiência e propor um ponto de vista. Se a morte me afeta? Sim, isso sem dúvida! Existe uma relação curiosa, medimos o amor que sentimentos pela perda de um ente querido, pelo tamanho da nossa dor. Por isso prefiro acreditar que “morrer aqui é como nascer em outro lugar”.

Uma homenagem a todos que já partiram e com a esperança que um dia, talvez iremos nos encontrar!!! 

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

"Comédia de pé, sentado e deitado!"

Wagner Trindade está em turnê com a peça teatral "Comédia de pé, sentado e deitado!", texto de Mauro Mallet, Marco Palito e direção de Sônia de Paula.

O ator se consagrou no quadro "Vamos brincar de que"?, do programa humorístico Zorra Total, onde interpreta o "menino Gabriel" ao lado das atrizes Samantha Schmütz, Katiuscia Canoro e do ator Marcos Veras. Mas, foi descoberto ao participar do quadro "Quem chega lá?", programa do Domingão do Faustão, que tem por objetivo revelar novos talentos do humor.
Wagner Trindade na "Comédia de pé, sentado e deitado" convida o público a brincar com a efemeridade da existência humana e as convenções da vida em sociedade, através de um passeio com vários personagens que interpreta em cena, pelas várias etapas e situações que a vida nos impõe.

Sucesso de bilheteria, a peça estreou a temporada e tem percorrido vários estados (confira abaixo a programação para o mês de outubro).

COMÉDIA DE PÉ, SENTADO E DEITADO
Com: Wagner Trindade
Espetáculo de: Marco Palito e Mauro Mallet

30/Set - LOANDA - PR
Local: Cine Teatro Guanabara
Horário: 20:30h
Informações: (44) 3425-1131

01 e 02/Out - CURITIBA- PR
Local: Teatro Regina Vogue
Horário: 21:00h
Informações: (41) 3093-7742

07/Out (ESTRÉIA DA TEMPORADA) - NITERÓI - RJ
OUTUBRO E NOVEMBRO
TODAS AS QUINTAS
Local: Teatro AMF
Horário: 21:00h
Informações: (21) 2710-1549

09/Out - SAQUAREMA - RJ
Local: Teatro Mário Lago
Horário: 21:00h
Informações: (22) 2651-2254 - Ramal: 216

10/Out - SÃO PEDRO D'ALDEIA - RJ
Local: Teatro Municipal São Pedro D'Aldeia
Horário: 20:00h
Informações: (22) 2651-2254 - Ramal: 216

27/Out - PETRÓPOLIS - RJ
Local: Teatro Dom Pedro
Horário: 20:00h
Informações: (24) 2237-9424

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Eu li e indico...O Futuro da Humanidade

Ao fazer uma análise mais ampla do papel da psiquiatria em relação às doenças mentais, o autor Augusto Cury propõe uma reflexão diferenciada sobre o tema.
Atualmente a indústria farmacêutica dispõe de uma variedade de medicamentos, cuja eficácia é comprovada e proporcionam aos pacientes uma vida normal, embora algumas drogas ainda apresentem uma série de efeitos colaterais (que variam de organismo para organismo).
Com a evolução “química”, houve redução dos casos de internação e de tratamentos extremos como os choques elétricos e de certa forma, parte da sociedade deixou de estigmatizar o “doente” e associá-lo como “louco”, devido aos avanços da ciência e as informações vinculadas pela mídia.
O mais interessante em “O Futuro da Humanidade” é a forma com que o autor introduz e demonstra a importância da filosofia no processo de avaliação psicológica do indivíduo, abordado de forma didática e aguçando o poder de raciocínio do leitor.
Cury abre espaço para a polêmica rivalidade, talvez não velada, que existe entre psiquiatras e psicólogos.  O primeiro, profissional da medicina, é apto para lidar com a neurologia (trata das doenças mentais), já o segundo formado em psicologia, portanto, não pertencente à área médica, é um especialista na análise do comportamento humano. Ambos, neste contexto, na visão do autor, têm que atuar em conjunto, um sem anular a importância do outro pois, em muitas patologias mentais se faz necessário a intervenção com o uso de medicamento (psiquiatra) e psicoterapia (psicólogo).
A quebra de paradigmas e o olhar humanitário voltado para a ressocialização de um portador de problemas mentais é uma preocupação constante no decorrer de toda obra, que não tem linguagem técnica nem científica, muito pelo contrário, diria até que Augusto Cury peca pelo excesso de romantismo. Mas, fora o teor “açucarado” o livro é uma indicação obrigatória aos profissionais que optam por essa área da medicina.
Marco Polo é o personagem principal da trama, um jovem estudante de psiquiatria, que se destaca entre o grupo de alunos por ser um grande questionador e não aceitar as verdades impostas, como absolutas. Ao tentar desvendar a identidade dos corpos disponíveis para estudo, nas aulas de anatomia (de mendigos), conhece Falcão um sábio filósofo, que o ensina a desvendar a mente humana e seus conflitos.

“A maior aventura de um ser humano é viajar, e a maior viagem que alguém pode empreender...é para dentro de si mesmo”

“O Futuro da Humanidade”...eu li e indico!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Espetáculo..."pEqUeNaS cAqUiNhAs"

Não é apenas a interação do grupo com a platéia, antes do inicio do espetáculo, que faz de "Pequenas Caquinhas" uma peça de sucesso prestigiada por mais de 150 mil pessoas. Com elementos básicos que compõe o cenário, como baldes, calçados e uma lixeira hospitalar, a sintonia dos cinco atores arranca do 
público muitas gargalhadas.
Difícil imaginar que tipo de pesquisa foi feita, para elaboração dos elementos humorísticos presentes no texto. Sem utilização de recursos apelativos, estereótipos ou qualquer identificação que seja ofensiva, o espetáculo esbanja criatividade do inicio ao fim.
Bem no estilo do inesquecível "Charles Spencer Chaplin", que brilhou na era do cinema mudo com a perfeição com que executava suas mímicas, a equipe de "Pequenas Caquinhas" explora ao máximo, expressões corporais com muito sincronismo.
A iluminação e básica, assim como o som e o figurino, o tempo de duração ideal e preço bem acessível, pelo nivel e qualidade da obra.

Próximas apresentações: 03 e 04 de outubro em Itapetininga / 13 e 14 de outubro em São Jose dos Campos

Mais informações acesse: http://www.antropofocus.com.br

Eu fui e indico!

Crédito: Sérgio Deatchuk
Crédito: Sérgio Deatchuk
Crédito: Sérgio Deatchuk
Crédito: Sérgio Deatchuk


Crédito: Sérgio Deatchuk
Crédito: Sérgio Deatchuk
Crédito: Sérgio Deatchuk
Crédito: Sérgio Deatchuk
Crédito: Sérgio Deatchuk
Crédito: Sérgio Deatchuk

Crédito das Fotos: FOTÓGRAFO SÉRGIO DEATCHUK
Conheça mais seu trabalho...acesse: http://www.flickr.com/photos/sergionarina

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Estreia em SP: "O Advogado de Deus"


Do livro para o teatro

"O Advogado de Deus" ganha adaptação para os palcos e será interpretado, a partir do dia 07 de agosto até 10 de outubro, no Teatro Santo Agostinho.

A obra
A história se passa nos anos de 1932 e 1951, no Rio de Janeiro, em uma época de boas músicas, romantismo e idealismos e conta a história de Alberto, um jovem em luta para reaver a herança e a verdadeira identidade, que lhe foram usurpadas por seu primo José Luís Camargo. Daniel Rezende é o jovem advogado idealista que aceita defender sua causa em juízo. O que se percebe no desenrolar da história é que existem laços espirituais de outra vida (século XVX), unindo Alberto, Daniel e a bela Lídia, que faz pulsar mais forte o coração dos dois rapazes. 

O enredo traz temas de candente atualidade, como o conflito entre pais e filhos, o confronto de valores entre gerações, a ética na política e nos relacionamentos pessoais e profissionais, a justiça e o imenso valor de um advogado corajoso e ético, que defende um injustiçado em luta para restabelecer a justiça, reavendo o que é seu por direito. Ao mesmo tempo, revela alguns mecanismos das relações espirituais, que frequentemente se originaram num passado remoto e têm prosseguimento na presente encarnação. 

Zibia Gasparetto

Nascida no dia 29 de julho em Campinas, interior de São Paulo, Zibia aprendeu a ler aos quatro anos de idade, mas não chegou a completar todo currículo escolar. 

Prestes a completar 84 anos, Zibia Gasparetto é um fenômeno editorial com a vivacidade de uma menina, encantada com a vida e esbanjando disposição. Em 1982 publicou seu primeiro romance "O Amor Venceu", data de 1956, que se tornou um sucesso editorial. De lá pra cá, a autora já escreveu mais de 30 livros e é normal encontrá-la trabalhando em três livros simultaneamente, lançando pelo menos um deles anualmente. 

Na pesquisa Retratos da Leitura, realizada em 2008 pelo Instituto Pró-livro e IBOPE Zibia aparece entre os autores brasileiros mais admirados de todos os tempos. Os números são impressionantes para a realidade do mercado brasileiro: 10 milhões de livros vendidos, mais de 30 títulos, entre romances, narrativas psicografadas e obras de sua própria concepção. São cerca de 50 milhões de leitores. Suas obras também já foram publicadas em Portugal, Colômbia, Espanha, Japão (em breve deverão chegar aos leitores da Itália, França, Alemanha e Rússia) e adaptadas para teatro. 

Ficha Técnica

O Advogado de Deus
Lúcius por Zíbia Gasparetto

Adaptação: Alberto Centurião
Direção : Valdir Ramos
Cenários e Figurinos: Nilton Araújo
Efeitos Visuais- Paulo Trevisan
Luz: Gil Teixeira
Som: Reynaldo Sapucaia
Camareira: Claudete Oliveira
Administração: Cris Marques

Elenco: Participação Especial RONNIE VON (como Lucius) em vídeo e Markinhos Moura

Alexandre Marques
Andre Luis
Carlos Falat
Edu Rodrigues
Débora Muniz
Dennis Derkian
Flávio Guarnieri
Liza Vieyra
Lucienne Cunha
Flávio Guarnieri
Ricardo Del Rey
Rosana Penna


Teatro Santo Agostinho

Rua Apeninos, 118 – Liberdade – 3209-4858
Sábados às 19hs e Domingos às 18hs
Temporada: de 07 de agosto a 10 de outubro.
Ingresso: R$ 40,00 (inteira) R$ 20,00 (meia entrada)
Classificação Etária: 10 anos

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Novo Diário de S.Paulo nas bancas


A partir do dia 25 deste mês, o "Diário de S.Paulo" terá novo layout e conteúdo jornalístico mais informativo e didático. O anúncio foi feito na edição de hoje, 19 de julho. 
Comercializado a um preço acessível R$ 1,50 e voltado para um público C e D (opinião pessoal), o jornal em seus 125 anos de história, sempre optou por uma linguagem simples e objetiva, para abranger a fatia de mercado, que tem como foco. 
Mas, nem sempre o conteúdo abordado foi linear, houve épocas de queda na variedade e qualidade dos temas. 

Jornal...sua função 

Levar não apenas informação mas, reflexão e entendimento. Embora na definição do dicionário, as palavras "noticiar e informar" tenha basicamente o mesmo significado, ao meu ver, existe uma diferença bem considerável entre elas. 

Noticiar = contar um fato 

Informar = esclarecer 

Todo produto ou serviço, antes de ser lançado no mercado, tem sua estratégia comercial definida, o "marketing share" (fatia do mercado que pretende abranger), e as mídias impressas também estão inclusas nessa regra. A estatística é eficaz mas, não necessariamente 100%. 
Fica difícil afirmar, por exemplo, que a informação oferecida, será absorvida de forma plena ao receptor, mesmo ciente, que ele pertence a determinada classe social. Isso acontece pois, o conhecimento é "infinito", ou seja, não esta atrelado a um nível acadêmico apenas, fatores como "experiências diversas" sejam  profissionais ou pessoais, interfere diretamente no grau de compreensão de cada indivíduo.

Voltando ao Diário de S. Paulo 

Não só o conteúdo sofre modificações, o layout e o formato também. As páginas terão cores, o que é importante para chamar, em um primeiro momento, a atenção do leitor. Recursos gráficos como ilustrações (permite visualizar o fato), valorização da fotografia (a imagem é o complemento da notícia e se bem escolhida, traduz muitas informações), além, de eliminar as folhas que ficam soltas, entre uma página e outra, facilitará o manuseio e a leitura. 
Resta saber se essas mudanças são tentativas de não ter, assim como o Jornal do Brasil JB que após, 119 anos anunciou neste mês, o fim da versão impressa. Ou uma tendência mercadológica?

sábado, 17 de julho de 2010

Corra que ainda dá tempo...


Amanhã 18 de julho, é o último dia do "Festival do Japão" que acontece no Centro de Exposições Imigrantes. Em sua 13º edição, foi realizado pela primeira vez em 1998.
Divulgar a cultura japonesa, resgatar e manter tradições que serão repassadas a futuras gerações, é o objetivo do evento além, de uma série de atividades como oficinas de pinturas para crianças, workshop de Kimono, stand com novidades tecnológicas em games, entre outras atrações que entretem e interagem com o público.

COMUNIDADE NIPO-BRASILEIRA

Em 2008 foi comemorado o "Centenário da Imigração Japonesa no Brasil". No ano seguinte foi realizado um simpósio, para discutir a contribuição dos japoneses e seus descendentes, nas áreas de esporte e lazer, agricultura, alimentação e culinária, entre outros segmentos econômicos. Este material futuramente, será utilizado para elaboração de um livro sobre os cem anos de vida dos descendentes e suas participações para o desenvolvimento do país.

Gueixas

Vestimenta tradicional - O famoso Quimono 

Noivos

Música ao vivo


Darumas - Representa sorte e realização de desejos

Itens da exposição

 
Chinelo de dedo e madeira 

Maquetes - Templo japonês

Vestimentas de Cosplayers

Árvore dos desejos

Lutadora de sumo

Esculturas em papel

Tartaruga - dobradura de papel

Jacaré - dobradura de papel

Mensagem de Paz - Ives Ota

Cerimônia do Chá


Festival do Japão
Centro de Exposições Imigrantes
Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – São Paulo