Belita não guarda boas recordações de sua adolescência. Vieram as espinhas, o famoso "chico", aquele fogo que vem subitamente e ela fingia nao saber de onde, a expectativa do primeiro beijo “humm será que estico a língua, será que enrolo, deixo parada”?
Mas, sua maior vontade era de nhanhar, devia ser um treco bom! Todo mundo gostava do vulco vulco. Perdida em devaneios, suas noites se transformavam rapidamente em dia. Tic Tac...00h00 será que vai doer? Tic tac 01h00 com quem vai ser?
Junto com a puberdade vieram quilos e mais quilos. Tudo nela começou a ganhar proporções gigantescas, muito peito, muita bunda, muita perna mas, também muita barriga, culote, celulite, estria. Um show de excessos!
Belita se destacava não apenas pelo rosto harmonioso, de traços finos, menina faceira e graciosa, sabia que sua simpatia contava muitos pontos a favor. Sempre soube que tinha borogodóóó de sobra!
“Óh senhor, como sofro! De que vale minha beleza num corpo tão gordo?
E junto com as mudanças hormonais, as crises de choro, a vergonha de encarar os amigos. Em questão de meses passou do manequim 36 para o 52.
Apelou para todos os recursos, bebia água morna em jejum, mas, tudo que conseguiu foi uma ânsia brava pela manhã, batia a pança contra a parede e dizia: me dê sua barriga que eu te dou a minha, entrou em um regime rigoroso, 500 calorias diárias, o resultado? Súbitos desmaios!!!
Até o dia que decidiu que já era hora de procurar um psicólogo. Não sonhava mais com beijos, nhanhar então? Fora de cogitação! Seu vocabulário continha apenas palavras derivadas de gordura: balança, regime, perder peso ou morrer! Talvez seria mais fácil ser gorda no além, no paraíso ou no vale dos suicídas...
Coincidência ou destino? Sua psicóloga...pasmem! Era obesa também.
Durante meses de tratamento, pouco a pouco resgatou sua auto-estima e se redescobriu como mulher. Se assumiu como gordinha, renovou seu guarda-roupa com peças bem modernas e transadas e começou viver plenamente o que lhe restara de sua adolescência.
Antes de receber alta das sessões de terapia, sua psicóloga que escolhera essa profissão por ter vivido os mesmos dramas que sua paciente, lhe recomendou a "ONG – Gorda, Feliz, Sexy e Realizada"!
Belita formou um círculo de amigas, literalmente de peso, que organizavam festas, viagens, passeios e baladas. Essa galerinha conhecia vários rapazes, que só namoravam gordinhas. Eles gostavam de carne, abundância, fartura e desfilavam orgulhosos com suas parceiras.
E foi assim, que iniciou sua vida sexual. Teve vários namorados, beijou muitoooo, nhanhou mais ainda. Hoje se orgulha dos quilos a mais que possui e nunca mais pensou em dieta, nem se depreciou como mulher.
Suas amigas da época do colégio, não se conformam com o sucesso que ela faz. Mal termina um romance e já engata outro. Um homem mais lindo que o outro!
Gordinha, com borogodó e só no vulco vulco né Belita?
Esclarecimentos
Isso que acabo de escrever é uma tentativa de crônica, portanto, Belita é uma personagem fictícia. Porém, me inspirei em fatos reais para compor o texto. Conheço um grupo de gordinhas assumidas. Elas são felizes, sensuais e realizadas!
Junto com a puberdade vieram quilos e mais quilos. Tudo nela começou a ganhar proporções gigantescas, muito peito, muita bunda, muita perna mas, também muita barriga, culote, celulite, estria. Um show de excessos!
Belita se destacava não apenas pelo rosto harmonioso, de traços finos, menina faceira e graciosa, sabia que sua simpatia contava muitos pontos a favor. Sempre soube que tinha borogodóóó de sobra!
“Óh senhor, como sofro! De que vale minha beleza num corpo tão gordo?
E junto com as mudanças hormonais, as crises de choro, a vergonha de encarar os amigos. Em questão de meses passou do manequim 36 para o 52.
Apelou para todos os recursos, bebia água morna em jejum, mas, tudo que conseguiu foi uma ânsia brava pela manhã, batia a pança contra a parede e dizia: me dê sua barriga que eu te dou a minha, entrou em um regime rigoroso, 500 calorias diárias, o resultado? Súbitos desmaios!!!
Até o dia que decidiu que já era hora de procurar um psicólogo. Não sonhava mais com beijos, nhanhar então? Fora de cogitação! Seu vocabulário continha apenas palavras derivadas de gordura: balança, regime, perder peso ou morrer! Talvez seria mais fácil ser gorda no além, no paraíso ou no vale dos suicídas...
Coincidência ou destino? Sua psicóloga...pasmem! Era obesa também.
Durante meses de tratamento, pouco a pouco resgatou sua auto-estima e se redescobriu como mulher. Se assumiu como gordinha, renovou seu guarda-roupa com peças bem modernas e transadas e começou viver plenamente o que lhe restara de sua adolescência.
Antes de receber alta das sessões de terapia, sua psicóloga que escolhera essa profissão por ter vivido os mesmos dramas que sua paciente, lhe recomendou a "ONG – Gorda, Feliz, Sexy e Realizada"!
Belita formou um círculo de amigas, literalmente de peso, que organizavam festas, viagens, passeios e baladas. Essa galerinha conhecia vários rapazes, que só namoravam gordinhas. Eles gostavam de carne, abundância, fartura e desfilavam orgulhosos com suas parceiras.
E foi assim, que iniciou sua vida sexual. Teve vários namorados, beijou muitoooo, nhanhou mais ainda. Hoje se orgulha dos quilos a mais que possui e nunca mais pensou em dieta, nem se depreciou como mulher.
Suas amigas da época do colégio, não se conformam com o sucesso que ela faz. Mal termina um romance e já engata outro. Um homem mais lindo que o outro!
Gordinha, com borogodó e só no vulco vulco né Belita?
Esclarecimentos
Isso que acabo de escrever é uma tentativa de crônica, portanto, Belita é uma personagem fictícia. Porém, me inspirei em fatos reais para compor o texto. Conheço um grupo de gordinhas assumidas. Elas são felizes, sensuais e realizadas!
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Pois é....para este grupo a beleza exterior não era tão importante assim e nossa amiga Belita detonava !!!
ResponderExcluirPelo que eu li, eu posso concluir que a Belita é um exemplo de superação, dentre muitas outras que passaram pelo mesmo drama. E a volta por cima se iniciou com a consulta à psicóloga que tinha o mesmo problema. E a maioria das gordinhas possuem muitas qualidades, principalmente a simpatia e o rosto lindo que possuem. Basta perceber que é verdade.
ResponderExcluirCada beleza tem seu jeito de ser. Se assumir como é e se este não está lhe fazendo mal, que assim seja. Azar dos reclamões. E viva Belita!
ResponderExcluirei, curti demais saber que a Belita aceitou como ela é. E avisa a ela que tenho queda pelas fofitas. merece indicaçao
ResponderExcluirEu já conheci uma gordinha que fazia esse gênero sexy. Era cantora de um conjunto e só se apresentava descalça. Tinha um rosto muito bonito. Era uma gorda feliz com certeza e não faltavam paqueras. Sentir-se bem consigo mesmo é o principal.
ResponderExcluirAdorei a cronica, nada como encontrar alguem de auto estima, pra mostrar que tem lugar pra todos!
ResponderExcluirOlá Fernanda!
ResponderExcluirConheço vários homens que adoram as gordinhas! A questão realmente é a pessoa se aceitar como é. E isso não vale apenas às gordas!
Muito legal essa "ficção"... bem, talvez nem tanto assim...pura realidade.
Grande beijo,
Jackie
Tem muita gordinha que é sensualidade pura. A estética perfeita não é, obrigatoriamente, preceitos de satisfações.
ResponderExcluirGrande abraço.
Fernanda, gostei muito dessa ficção com toques realistas que você postou desta vez. Acredito que valha muito a pena investir nesse tipo, combina com o blog. Quanto a história, existem muitas Belitas e contar a histórias delas é fundamental para pessoas acreditarem que é possível sim resgatar a auto-estima e sentir-bem consigo mesmas, o que é fundamental para ser feliz.
ResponderExcluirabraçossss
Oi, Fê!
ResponderExcluirEm primeiro lugar, deixa eu agradecer pela menção ao meu humilde, despretensioso e tosco blog! Muito obrigado mesmo!
E adorei a história da Belita! rs Tem muitas Belitas por aí precisando apenas se descobrir e fugir da ditadura estética que é imposta sobretudo pelos meios midiáticos - com ênfase para a TV. Sabe, é tudo uma questão de estar bem consigo mesmo. Se a consciência da pessoa estiver bem, tanto quanto a sua auto-estima, ela não se sentirá humilhada ou inferiorizada seja lá por quem for. Isso não é um exercício fácil de se conseguir: Belita provavelmente sofreu bullying e para se livrar das marcas dolorosas foram necessárias muitas sessões de terapia.
Mas ela conseguiu. E muitas conseguirão. Outras emagrecerão e ficarão bem; outras permanecerão Belita e também estarão felizes. Dentro de suas consciências é onde mora a felicidade.
Bjs!
Me dá a sua que te dou a minha foi ótima...Essa daí nunca ouvi falar...Mas água morna,regime rigoroso,500 calorias diárias...Já passei por isso também.
ResponderExcluirNão emagreci para agradar os outros.Emagreci para mim.Me amei primeiro.Ne conscientizei do meu valor.Não precisava ser sexy para ser feliz, só lamento por quem pensa assim...
Sou templo de Deus,independente do que o mundo me dizia,Deus sempre me amparava e ampara.
Não estou magra,mas estou num peso normal.Não me atrapalha a cumprir os meus deveres e obrigações.Tudo o que queria!
Bela crônica Fê!
Parabéns e muito sucesso menina!
Ola Fernanda, adorei a crônica, e como trabalho com emagrecimento saudavel, achei otimo a forma como abordou a vida da garota. Um beijo e parabéns
ResponderExcluirBelo comentário!
ResponderExcluirMas 80% das gordinhas são lindas....
Mas vale uma gordinha linda, charmosa, sensual e Feliz, do que um mulher linda, mas vazia...
Marcio RJ
Fernanda, estou curtindo sua Pauta. Belos posts. As muito magras que me desculpem, mas existe um charme especial nas gordinhas. Esta da crônica representa bem a gordinha assumida e poderosa!
ResponderExcluirUm abraço, Fê.
as Belitas são muitas, e como são! O brilho todo vem de dentro, é o sorriso livre, a presença quente e acolhedora, a alegria que contagia! Conheço muita guria gordinha que é muito feliz,bonita e charmosa!
ResponderExcluirFalando sério... Os casais de magrinhos e gordinhas e vice-ver é muito comum. E quem nunca se perguntou, O que a Gordinha tem?
Parabéns, gosto mt de acompanhar teu blog!