sábado, 31 de outubro de 2009

Podemos ser chamadas de "sexo frágil"?


Ainda é comum a afirmação, de que certas profissões são exclusivas do homem, já que possuem a força física, e assim esse mito, tem sido difundido há séculos, e repassado de geração em geração. Não necessariamente, isso representa uma realidade.
Homens e mulheres têm comportamentos distintos, devido à educação diferenciada que recebem, não existindo portanto, nenhuma relação com a racionalidade biológica.
Ou seja, a oportunidade de desenvolvimento e uma situação conveniente de aprendizado, proporciona à qualquer indivíduo, uma adaptação cultural, independente das diferenças genéticas.
Num mesmo ambiente físico, por exemplo, onde todos possuem a mesma "perspectiva" de sobrevivência é possível perceber, que cada qual escolherá uma forma de adaptar-se à situação.
Homens como seres pensantes, movidos de inteligência, o que aliás os diferem de outras espécies, conseguem captar as forças naturais do seu ambiente, explorando todas as possibilidades para seu progresso. As influências em sua forma de agir, falar, viver, sofre uma variação, de acordo com os hábitos adquiridos no meio "cultural" que está inserido.
Não existe fórmula para viver, muito menos regras, consideramos bárbaro o que não se pratica em nosso "habitat natural". Portanto, conclui-se que tudo é permitido, desde que faça parte da sua cultura e crença.
Acúmulos de conhecimentos adquiridos, no decorrer do processo evolutivo de nossa espécie, nos permite ao nos depararmos com algo inesperado, incrementar e aperfeiçoar nosso meio de defesa.
Ser racional facilita o "dom" maior que possuímos, que é o de nos comunicarmos verbalmente, o que nos facilita viver e fazer parte de uma sociedade.
Sendo o cérebro humano, inteligente o suficiente para transmitir confiança, reproduz ao homem a certeza de ser o mais evoluído da vida terrestre, o que lhe dá disposição para aprimorar de forma contínua seu intelecto.
Portanto, o mito que se propagou por décadas, que transformou o "sexo feminino" em sinônimo de algo frágil, débil, e quebrantado, está prestes a ruir.

3 comentários:

  1. Concordo plenamente e acrescento que alguns homens acham que possuem muita força física e esquecem de pensar e acabam sendo muito ultrapassados pelas mulheres.
    Ótimo final de semana!
    http://futebolmeuamor.blogspot.com

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  2. Também entendo que o termo sexo frágil será cada vez mais derruba por vocês, mulheres, até porque o ser humano como um todo tem um potencial inexplorado para fazer e ser o que quiser ser, não importando sexo, cor, crença ou qualquer outra caracteristica. Admiro muito a mulher em especial por sua força praticamente descomunal para lidar com problemas, dores e ainda assim não perderem sua delicadeza e ternura. Vocês também tem uma sensibilidade impar ao qual admiro muito, além de uma capacidade para o amor em suas mais diversas formas.

    Também vale ressaltar que nada é assim tão preto no branco e vice-versa. Nem todos os homens são grossos e rústicos e, portanto, desprovidos de uma certa fragilidade em seu ser. Com o passar do tempo, descobre-se sem vergonha ou poder sequer que também sentimos e não são tão duros na casca como a imagem que foi construída social e historicamente. Falo isso, como homem, porque é o mundo que conheço, mas também sei que o mesmo se aplica a vocês que acredito não serem o sexo frágil, termo que ganhou uma cara pejorativa com o passar dos anos. Não, vocês são fortes e iluminadas, donas de um potencial para serem várias numa mesma só sem perder a essência.

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  3. Marcus,

    É verdade! Por vezes esquecemos, que homens também têm sentimentos!
    Valeu pelo comentário! Bjs, Fê

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