quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Eu li e indico...O Futuro da Humanidade

Ao fazer uma análise mais ampla do papel da psiquiatria em relação às doenças mentais, o autor Augusto Cury propõe uma reflexão diferenciada sobre o tema.
Atualmente a indústria farmacêutica dispõe de uma variedade de medicamentos, cuja eficácia é comprovada e proporcionam aos pacientes uma vida normal, embora algumas drogas ainda apresentem uma série de efeitos colaterais (que variam de organismo para organismo).
Com a evolução “química”, houve redução dos casos de internação e de tratamentos extremos como os choques elétricos e de certa forma, parte da sociedade deixou de estigmatizar o “doente” e associá-lo como “louco”, devido aos avanços da ciência e as informações vinculadas pela mídia.
O mais interessante em “O Futuro da Humanidade” é a forma com que o autor introduz e demonstra a importância da filosofia no processo de avaliação psicológica do indivíduo, abordado de forma didática e aguçando o poder de raciocínio do leitor.
Cury abre espaço para a polêmica rivalidade, talvez não velada, que existe entre psiquiatras e psicólogos.  O primeiro, profissional da medicina, é apto para lidar com a neurologia (trata das doenças mentais), já o segundo formado em psicologia, portanto, não pertencente à área médica, é um especialista na análise do comportamento humano. Ambos, neste contexto, na visão do autor, têm que atuar em conjunto, um sem anular a importância do outro pois, em muitas patologias mentais se faz necessário a intervenção com o uso de medicamento (psiquiatra) e psicoterapia (psicólogo).
A quebra de paradigmas e o olhar humanitário voltado para a ressocialização de um portador de problemas mentais é uma preocupação constante no decorrer de toda obra, que não tem linguagem técnica nem científica, muito pelo contrário, diria até que Augusto Cury peca pelo excesso de romantismo. Mas, fora o teor “açucarado” o livro é uma indicação obrigatória aos profissionais que optam por essa área da medicina.
Marco Polo é o personagem principal da trama, um jovem estudante de psiquiatria, que se destaca entre o grupo de alunos por ser um grande questionador e não aceitar as verdades impostas, como absolutas. Ao tentar desvendar a identidade dos corpos disponíveis para estudo, nas aulas de anatomia (de mendigos), conhece Falcão um sábio filósofo, que o ensina a desvendar a mente humana e seus conflitos.

“A maior aventura de um ser humano é viajar, e a maior viagem que alguém pode empreender...é para dentro de si mesmo”

“O Futuro da Humanidade”...eu li e indico!

6 comentários:

  1. Nossa fantástico!
    Quanto tiver um tempo lerei também rs

    abraçuuuu

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  2. Boa postagem!
    Filosofia é fundamental. Augusto Cury com seu estilo fácil, consegue juntar auto ajuda com elementos novos. Grande abraço.

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  3. Como estudante de Psicologia, eu compartilho da idéia do Cury em unir a área do tratamento químico com a Psicoterapia. Visto que o remédio irá de certa forma trabalhar com a quantidade de processos internos que provocam essa desorganização mental.
    Agora, acredito também que o medicamento não deva ser usado de forma leviana. Já soube de casos de crianças que perdiam sua energia e entusiasmo porque eram medicadas, os excessos talvez seja prejudicial para o desenvolvimento do individuo.

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  4. Muito bom este livro, e estou indicando a todos que conheço.Fala de uma realidade que esta na nossa cara, e mostra como este psiquiatra encara com a psicologia e muito pouco com os remédios!! quem puder le-lo não vai se arrepender.

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  5. leiam,este livro é o máximo!!

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  6. Fantástico! Indico este livro à todos aqueles que acreditam que o mundo tem cura.!!!!

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